Se calei com a voz do meu peito,
Falo-te por onde não escuto.
É o sussurro do meu desespero
É um pouco do meu absurdo...
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Eu até que finjo bem
Eu finjo que me conheço
E me pego escrevendo sobre o que nem sinto
Eu finjo que me conheço
Dando razão a todos meus defeitos
Eu finjo que me conheço
E estranho o meu sem sentido ganhando forma.
Eu me conheço por partes
E me estranho por inteiro
E eu aqui...
falando desse veneno que não me pica.
E me pego escrevendo sobre o que nem sinto
Eu finjo que me conheço
Dando razão a todos meus defeitos
Eu finjo que me conheço
E estranho o meu sem sentido ganhando forma.
Eu me conheço por partes
E me estranho por inteiro
E eu aqui...
falando desse veneno que não me pica.
Metade que falta
Estamos sempre em par
Opondo ideias
Opondo prazeres
Opondo nós mesmos
Queremos sempre encontrar alguém
Que seja como a gente;
a gente no lado oposto.
Buscamos no igual
A parte que falta
E é na metade...
Que esquecemos do amor
É no pouco...
Que não procuramos a felicidade
Opondo ideias
Opondo prazeres
Opondo nós mesmos
Queremos sempre encontrar alguém
Que seja como a gente;
a gente no lado oposto.
Buscamos no igual
A parte que falta
E é na metade...
Que esquecemos do amor
É no pouco...
Que não procuramos a felicidade
Pensei errado
Pensei que era amor
Mas era só mais um par de roupas tiradas
Um par de almas encarnadas
Meu sujo prazer que me escarra
Pensei que era amor
Iludido pelo encanto
Excitado com o espanto
Do silêncio do teu olhar
Queria poder amar
E acordar sentindo a mesma coisa
Mas era só mais um par de roupas tiradas
Um par de almas encarnadas
Meu sujo prazer que me escarra
Pensei que era amor
Iludido pelo encanto
Excitado com o espanto
Do silêncio do teu olhar
Queria poder amar
E acordar sentindo a mesma coisa
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