sábado, 29 de maio de 2010

Vento forte


Vento que leva as palavras embora
Traz as últimas pétalas de esperança
Eu tenho que ser forte para lutar contra o tempo;
e eu tenho que acreditar nas manhãs melhores.

Vento não sopre para longe
As mais belas lembranças da minha vida
Porque quando vens frio na madrugada
São elas que aquecem-me

Tenho milhões de mudanças em mim
Tenho a vida seguindo
Queria ter o controle do meu futuro

Não tenho como mudar o que o vento fez
Não posso lutar contra algo natural
Mas aproveito essa tempestade
Que ela me leve de volta pra casa,
antes que eu me perca no meio do caminho.
Pois a chuva;
apaga meus passos nessa estrada.


quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não sem tempo


Costumávamos ser jovens;
e não ligar para o tempo perdido.
Costumávamos ser tão cheios de vida,
Aproveitando cada momento.

O que aconteceu com a consciência?
Que já não nos responde com clareza
Parece que o espaço de felicidade está vazio agora.
Cheio de imediatismo desesperançoso

E se por algum momento sairmos dessa enfermidade
E não viver em função do tempo...
cada momento não vivido
será apenas mais um instante ganho.

Assim a beleza da vida nos vem à tona;
com as mais amargas decepções
e a morte como a única certeza.
Não deixe que o som da tristeza nos ensurdeça
Nos cegue
Nos impeça de viver...
E o que é pior:
Nos impeça de amar,
Pois nada justifica o fato para quem quer apenas sofrer.

Costumávamos ser jovens;
e não perdíamos tempo.


Meu defeito


Eu minto porque sempre acho defeito na verdade
E você ainda diz que a verdade é boa,
mas mesmo que doa;
isso é uma mentira.
E meia verdade também

Falar a verdade nem é tão emocionante assim
Construo mentiras pra me guardar do que mais temo;
eu mesmo.

E quando essa doença passar, aí sim! Você me abandonará.

Na noite fria


Já faz algum tempo que não te vejo
Supostamente eu deveria estar bem
Eu passei todos esses dias esperando passar
Passar, você passar por mim.

Mas parece que não tenho controle,
E por tentar esquecer-te
Eu vou me lembrar
E na noite fria, sem você
Eu vou me lembrar.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Para frente


(...)
E se eu não corresponder as expectativas,
morrerei, antes de qualquer coisa, por não viver meu sonho.
Mas decepcionarei;
cada resquício de esperança dos meus pesadelos.

Correndo


Matar!
Morrer!
De pouco me importa; de pouco me mata.

Texto proibido


Eu quero
Eu quero mais você do que eu realmente quero,
e já não quero mais nada ao mesmo tempo.
Agora seu pecado é minha fome de vida.
Prazer,
essa é a minha parte mais intensa e explosiva
É a minha parte mais humana
É o meu instinto falando!
Gozarei a cada dia ao te ver
Esperar-te-ei
(...)
Voltei
Ainda tem um mundo acontecendo aqui fora
Meu ser platônico quer ser real
Seria melhor?


Por inteiro


O meu amor é proibido
Ele vem cheio de pecados.
Meu amor é traiçoeiro,
venenoso e letal.
Doce néctar imprevisível.
E eu te dou tudo,
até os meu defeitos.
Pois não te amo por partes.


Palavras de um lugar distante


Eu estou no meu mundo.
Só ele me entende.
Pena que não tem mais ninguém nele
Acho que a felicidade
A minha felicidade
Pra ser verdadeira precisa ser comparilhada...
Quero sair daqui e ninguém me mostra o caminho!
Eu tô perdido no meu mundo,
e por enquanto eu tô bem.
Mas jajá começam os pesadelos.

domingo, 16 de maio de 2010

Pequenos pensamentos


1 - não acredito no destino, porém nada acontece por acaso.

2 - A ausência de mim, me conforta as vezes.

3 - Se eu disse adeus, é porque queria voltar. E se demorei tanto pra chegar; é porque eu ainda gosto de você.

4 - O meu pra sempre é agora. Então prepare-se para passar por coisas intensas.


Despida


Bela e nua,
quase tão intocável como a Lua.
Pura, na noite reluzia um encanto,
à não ser escondido por aqueles prantos;
que aqueciam sua noite.

Tão grossa quanto sua beleza
Tão lapidada
Traços fortes que o destino reservou pra ela,
as marcas de um passado meio conturbado.

Bela e nua,
ambas despidas,
sem nenhuma camuflagem.
Mas sempre se aquecem com o distante,
o distante dos sentimentos.
Mas ela tá tão longe;
como a lua.
A bela da noite.
Vagando pelas ruas simples, sujas e imundas.
Uma na terra,
e outra nas frias noites escuras.


Tá tudo ao contrário


É culpa desse imediatismo que me faz querer amar e amar, sofrer e amar. Mal sei que nesse jogo as coisas controem-se.

Eu tento


Eu tento mas não consigo expressar

Algo inquietante machuca meu peito...

Quer sair e não sai.

Quero falar!

Mas nenhuma palavra me faz sentido
.
E eu minto quando falo por pensar

E calo, quando não penso ao falar.

Supostamente deveria ser ao contrário,

mas o que seria de mim sem minhas inquietações.

Quero expressar todos os sentimentos do mundo!

Eu carrego eles comigo,

mas palavra por palavra me remete algo vazio.

E acabo na mesma,

sem nada falar

e muito a dizer.