sábado, 11 de setembro de 2010

Pedaços

Mordo da fruta proibida
E só mordo porque me falaram que não podia
E eu como a semente do dia a dia
Digerindo os pedaços que eu nem queria

Por cada parte mordida,
Continha em mim uma parte sua
Madura e caída em lembranças frias
Partes indefesas, nossas, e nuas.

Era um gosto de cor vermelho e quente
É um gosto de dor, amor e amante.

Um comentário:

  1. vc mudou bastante a maneira de escrever...
    mais eu amei...
    acredito que é um evolução...
    vc tem que atualizar + o blog...
    poxa agora eu n posso ler seus poemas tds os dias de manha...
    saudades

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