quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não sem tempo


Costumávamos ser jovens;
e não ligar para o tempo perdido.
Costumávamos ser tão cheios de vida,
Aproveitando cada momento.

O que aconteceu com a consciência?
Que já não nos responde com clareza
Parece que o espaço de felicidade está vazio agora.
Cheio de imediatismo desesperançoso

E se por algum momento sairmos dessa enfermidade
E não viver em função do tempo...
cada momento não vivido
será apenas mais um instante ganho.

Assim a beleza da vida nos vem à tona;
com as mais amargas decepções
e a morte como a única certeza.
Não deixe que o som da tristeza nos ensurdeça
Nos cegue
Nos impeça de viver...
E o que é pior:
Nos impeça de amar,
Pois nada justifica o fato para quem quer apenas sofrer.

Costumávamos ser jovens;
e não perdíamos tempo.


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